Continuando a saga Natalícia, correndo o risco de não ter direito a presentes este Natal, ontem decidi fazer telefonemas á familia na esperança que me pudessem dar uma ajuda em relação aos presentes de cada um.
O primeiro telefonema foi para a minha mãe, não serviu de muito:
- Por acaso sabe o que é que o Tiago quer receber?
Resposta dela:
- Não, eu vou-lhe oferecer umas camisas que foi o que ele pediu.
Ou seja, ela não sabe o que ele quer mas ele pediu umas camisas pelo Natal. Ou eu ando a dormir ou a minha mãe falha nas coisas que diz. A segunda pergunta era sobre o presente da minha irmã Maria, voltei a perguntar o mesmo, resposta dela:
- Não sei, eu vou oferecer-lhe um casaco.
A mim ajudar-me népia mas ela vai-lhe dar um casaco. Terceira e última pergunta, relativa á minha irmã Inês e a resposta foi:
- Não sei porque não tenho falado com ela.
De todas as respostas pareceu-me a mais coerente.
Fase número dois do processo, vamos ligar aos irmãos para saber o quer queriam receber. O primeiro telefonema foi para o meu irmão Tiago, a pergunta foi a mesma e a resposta:
- Não sei, oferece á minha filha.
Quer dizer, á mãe pedes camisas e a mim pedes para oferecer á tua filha. Isto começa a ficar bonito. O segundo telefonema foi para a minha irmã Maria, não atendeu (as usually) e a minha irmã Inês estava off.
Conclui-se então que tenho duas hipóteses, ou não ofereço nada ou cada um habilita-se a receber aquilo que não quer. A minha mãe ainda voltou a ligar e eu voltei a perguntar o mesmo, mas desta vez a resposta foi diferente:
- Não quero nada...
Ao que eu respondi:
- Onde é que isso se vende?